Coluna Edmar Ptak

APAGÕES, DESCASO E CENSURA.

O drama dos feirantes do Mercado Municipal de Campos.

Por Redação em 03/12/2024 às 17:44:38

Na manhã desta terça-feira (3), o Mercado Municipal de Campos amanheceu novamente sem energia elétrica (ASSISTA AQUI!). O cenário, que deveria ser excepcional, tornou-se uma triste rotina para os comerciantes locais. Pastelarias, açougues, aviários, bares e feirantes enfrentam prejuízos financeiros e a indignação da população cresce diante da negligência da concessionária Enel, que, até o momento, permanece em silêncio sobre o problema.

A situação já seria grave o suficiente diante dos riscos de perda de alimentos perecíveis e da interrupção das atividades econômicas que sustentam dezenas de famílias. No entanto, o problema foi agravado por um gesto lamentável do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho. Enquanto a população, em um apelo legítimo, usava as redes sociais para pedir a intervenção do líder municipal junto à Enel, os comentários respeitosos foram deliberadamente ocultados.

O ato de censurar as vozes da população é um insulto à democracia e um reflexo de desprezo pela realidade enfrentada pelos campistas. Ao invés de ouvir e agir, o prefeito escolheu silenciar aqueles que o elegeram. Essa postura não só evidencia uma falta de compromisso com os problemas da cidade, mas também aprofunda a sensação de abandono por parte do poder público.

Enquanto isso, a Enel permanece inerte, ignorando as necessidades básicas de energia no Mercado Municipal. A ausência de um plano de contingência ou de soluções concretas para os apagões frequentes demonstra a falta de respeito da concessionária com a população de Campos. A situação é ainda mais alarmante quando se considera que produtos alimentícios, essenciais para a saúde pública, estão sendo diretamente afetados.

É inadmissível que, em pleno 2024, a população ainda enfrente problemas básicos como a falta de energia elétrica, agravados por gestos de censura e descaso político. Os feirantes e consumidores do Mercado Municipal merecem mais do que silêncio ou desculpas vazias. Precisam de ações concretas, tanto por parte da concessionária quanto das autoridades locais, para garantir que direitos básicos sejam respeitados e que os campistas possam trabalhar e viver com dignidade.

Fonte: Denúncias

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