Coluna Edmar Ptak

CRISE NO TRANSPORTE EM CAMPOS.

Uma vergonha anunciada.

Por Redação em 04/12/2024 às 20:15:08

A iminência de uma paralisação do transporte por vans em Campos (RJ) devido à falta de repasse do subsídio do óleo é um reflexo gritante da incompetência administrativa do Prefeito Wladimir e sua gestão que coloca em xeque a mobilidade urbana e o bem-estar da população. O caso expõe um ciclo vicioso de negligência do atual governo municipal, falta de diálogo e gestão ineficiente que não apenas prejudica os trabalhadores da categoria, mas ameaça diretamente o direito básico da população ao transporte.

Os permissionários, já sobrecarregados por despesas crescentes e tarifas congeladas, estão sendo forçados a arcar com custos que deveriam ser compartilhados pela Prefeitura de Campos. A promessa de subsídio para aliviar os gastos com combustível é, na prática, uma ferramenta de manipulação que a administração utiliza, mas não cumpre, deixando os trabalhadores em situação de vulnerabilidade financeira. A frase do representante Bruno Santana, "sem o subsídio as despesas saem do nosso bolso", revela o drama cotidiano de quem tenta sustentar um serviço público essencial sem apoio mínimo necessário.


Depois de um dia de trabalho, cidadãos à espera de um transporte para voltar para casa. Este é o local onde os usuários aguardam as vans que fazem o trajeto até Travessão e região. Sem nenhuma estrutura. Cadê o prefeito?

A maior ironia é que a gestão do Prefeito Wladimir tenta capitalizar em cima de discursos sobre melhorias no transporte público enquanto falha nas obrigações mais básicas. O problema do repasse não é recente, e a cada semana, a categoria enfrenta dificuldades de abastecimento, prejudicando os trabalhadores e, por extensão, a população dependente desse transporte. A declaração de Bruno, sobre buscar uma forma de reivindicar sem prejudicar a população, mostra um compromisso ético maior do que o demonstrado pelas autoridades.

Enquanto isso, a atuação do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) é, no mínimo, questionável. A promessa de "novos acordos" soa mais como uma tentativa desesperada de apagar um incêndio que já se alastrou. O IMTT deveria ser proativo, promovendo soluções estruturais e sustentáveis para evitar crises, mas parece funcionar apenas na base da reação tardia e mal planejada.

Este caso não é um problema isolado, mas um sintoma de uma gestão municipal que negligencia as demandas reais da sociedade. O município de Campos precisa urgentemente de transparência administrativa e planejamento estratégico para evitar que trabalhadores e cidadãos sejam reféns de crises cíclicas, desse caos repetitivo. Sem isso, continuaremos testemunhando o desmonte de serviços públicos essenciais enquanto discursos vazios de Wladimir tentam mascarar a realidade. A população merece, exige e deve cobrar mais. Do contrário, a situação continuará a mesma, ou até pior.


Fonte: Denúncias

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