Em Campos dos Goytacazes, mais uma polĂȘmica envolvendo a administração de Wladimir Garotinho levanta questionamentos sobre o cumprimento das leis e o tratamento diferenciado para determinadas figuras pĂșblicas. Desta vez, o protagonista do caso é o secretĂĄrio de Ordem PĂșblica e vereador eleito, Sub-Jackson.
Um vĂdeo que circula nas redes sociais (ASSISTA AQUI) mostra o secretĂĄrio abordando um veĂculo cujo motorista, aparentemente identificado como o suplente de vereador Paulo Arantes (PDT), estava sem o cinto de segurança, equipamento de uso obrigatório por lei. Contudo, ao invés de agir como determina sua função – orientando ou notificando a infração –, Sub-Jackson limitou-se a cumprimentar o motorista, sem qualquer menção à irregularidade.
COINCIDĂNCIA OU PRIVILÉGIO?
A situação gerou revolta entre os moradores, que se perguntam se a abordagem teria sido diferente caso o motorista não fosse uma figura polĂtica. O episódio alimenta a sensação de que, no governo Wladimir Garotinho, as leis podem não valer igualmente para todos.
"Se fosse um cidadão comum, jĂĄ estaria multado e com pontos na carteira. Mas como era um suplente de vereador, saiu ileso. Isso é inadmissĂvel!", reclamou um morador do bairro Guarus, que assistiu ao vĂdeo nas redes sociais.
CONTRADIÇÕES E FALTAS DE ESCLARECIMENTOS
A Prefeitura, até o momento, não se pronunciou sobre o ocorrido, deixando sem resposta a principal dĂșvida levantada pela população: hĂĄ privilégios para polĂticos e aliados do governo? Enquanto isso, crĂticas à gestão de Wladimir Garotinho continuam crescendo, com acusações de negligĂȘncia e falta de transparĂȘncia em situações que envolvem figuras pĂșblicas.
REGRAS QUE SÓ VALEM PARA ALGUNS?
O caso destaca uma contradição no discurso oficial da administração, que frequentemente afirma priorizar a ordem e a fiscalização no municĂpio. No entanto, episódios como este demonstram que, para alguns, a rigidez da lei pode ser flexĂvel quando conveniente.
"Não é a primeira vez que vemos isso em Campos. Enquanto o cidadão comum é punido por qualquer infração, quem tem ligação polĂtica parece estar imune. Isso é um desrespeito à população e ao princĂpio da igualdade perante a lei", afirmou um advogado da cidade, especializado em direito pĂșblico.
A QUESTÃO QUE FICA
O episódio envolvendo o secretĂĄrio de Ordem PĂșblica e o suplente de vereador Paulo Arantes reforça um sentimento de indignação e descrença na imparcialidade da gestão municipal. Para muitos, o governo Wladimir Garotinho precisa explicar: afinal, a lei em Campos vale ou não para todos?