PREFEITO WLADIMIR GAROTINHO SE APEGA A DETALHES ENQUANTO A REGIÃO CELEBRA GRANDE CONQUISTA.

Depois de longas quatro décadas de espera, a Ponte da Integração finalmente será inaugurada, representando um avanço histórico para Campos dos Goytacazes, São João da Barra, São Francisco do Itabapoana e toda a região. A obra, que deveria ser motivo de comemoração incondicional, está sendo ofuscada por um detalhe que o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, insiste em transformar no centro do debate.

Em vez de celebrar a chegada de uma infraestrutura que promete impulsionar o desenvolvimento econômico e a mobilidade regional, o prefeito está mais preocupado em criticar o traçado viário definido para o trânsito da nova ponte. É evidente que ajustes podem e devem ser discutidos, mas diminuir a importância desse marco para a população em nome de uma disputa sobre o fluxo de veículos é uma atitude, no mínimo, míope e desproporcional.

O que se vê é uma tentativa de desviar o foco do que realmente importa. A ponte vai conectar municípios, facilitar o escoamento da produção, reduzir distâncias e atrair investimentos. Mas, ao invés de reconhecer essa vitória e trabalhar para otimizar a adaptação da cidade à nova realidade, Wladimir Garotinho opta por um discurso defensivo, tentando se eximir de qualquer responsabilidade futura.

Se há preocupação com impactos urbanos, o caminho correto é buscar soluções com diálogo e planejamento. Mas criar uma cortina de fumaça para minimizar a importância da obra e dar a impressão de que o evento é um problema, em vez de uma conquista, é um desserviço à população. O prefeito deveria estar liderando a celebração e mostrando comprometimento em garantir que Campos aproveite ao máximo essa nova oportunidade, e não focado em antecipar desculpas.

A população da região esperou 40 anos para ver essa ponte sair do papel. Nada pode ofuscar essa conquista. O momento agora é de valorização do progresso e de garantir que essa nova infraestrutura traga todos os benefícios possíveis. Quem realmente governa para o povo deve saber separar problemas pontuais de uma grande vitória coletiva.