Na calada da noite, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram áreas produtivas da Usina Sapucaia, ameaçando a estabilidade agrícola essencial para a economia regional. Essa ação coloca em risco milhares de empregos e compromete a próxima safra da moagem de cana-de-açúcar, afetando diretamente trabalhadores, produtores e suas famílias.
As terras invadidas são legalmente arrendadas à Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro) e fazem parte do processo de recuperação judicial da usina. Ou seja, são propriedades produtivas, inseridas em um contexto legal e econômico que beneficia toda a comunidade. O impacto dessa invasão não se limita aos proprietários, mas atinge toda a cadeia produtiva, gerando prejuízos imensuráveis.
É fundamental que o Estado atue com firmeza para garantir a ordem e a segurança no campo. A polícia e o Judiciário não estão omissos, mas precisam de respaldo para agir com rapidez e eficácia diante desses atos. A resposta não pode vir apenas depois do prejuízo consolidado – é necessário agir preventivamente para evitar que ações como essa se repitam e coloquem em risco um setor tão importante para o país.
A sociedade exige providências. O Brasil, um dos maiores produtores agrícolas do mundo, não pode permitir que sua produção seja prejudicada por invasões ilegais. É dever do poder público garantir a segurança jurídica e a proteção das propriedades, assegurando que trabalhadores e produtores possam exercer suas atividades sem ameaças. O setor agroindustrial, responsável por alimentar milhões de pessoas e movimentar a economia, precisa de segurança para continuar crescendo.
É hora de uma resposta firme e eficaz. A defesa da propriedade produtiva e do direito ao trabalho deve ser prioridade. Ações ilegais não podem se sobrepor ao desenvolvimento e ao bem-estar de quem realmente sustenta o Brasil.
COMUNICADO OFICIAL
A COAGRO repudia veementemente a invasão de terras produtivas pertencentes à Usina Sapucaia e arrendadas à cooperativa desde 2013. Essas áreas, arrendadas em processo judicial, são fundamentais para a geração de empregos e o sustento de milhares de famílias em Campos e Região.
A ocupação indevida, de terras regularmente subarrendadas a cooperados, coloca em risco a produção em curso, prejudica os cooperados e ameaça a segurança dos trabalhadores.
Diante desse grave cenário, todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para garantir a integridade das atividades e os direitos assegurados em lei da COAGRO e de seus cooperados.
A COAGRO é uma cooperativa de produtores de cana-de-açúcar constituída há 22 anos, com mais de 10 mil pequenos cooperados, gerando três mil empregos diretos e indiretos.
Confiamos na Justiça e nas instituições para a rápida reversão da situação e reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento do setor e o respeito à lei.
COAGRO