Desde as 9h de hoje (ASSISTA AO VĂDEO), o SIPROSEP esteve presente no CESEC, em ato reivindicatório por reajuste salarial, convocado por meio das redes sociais.
Alguns fatos chamam a atenção nesse episódio:
- Por que o ato contou com baixa adesão? Seria reflexo da politização da presidente do sindicato?
- Por que nem o prefeito nem o vice-prefeito se dispuseram a receber uma comissão de servidores, ainda que apenas para oferecer uma sinalização? Cabe lembrar que a presidente do sindicato, Elaine Leão, foi eleita democraticamente para representar a categoria.
- Havia, segundo relatos, necessidade de retirada dos servidores que estavam no pĂĄtio do CESEC — inclusive, no inĂcio, com uso de força. Representavam, de fato, alguma ameaça? Ressalte-se que, em passado recente, a então prefeita Rosinha Garotinho, mesmo cassada, permaneceu no interior do CESEC.
Diante dessas indagações, extraem-se as seguintes conclusões:
Os servidores precisam se unir. Caso não se sintam representados pela atual gestão do SIPROSEP, que ao menos lutem de forma coletiva por seus direitos.
A direção do SIPROSEP deve se afastar de vinculações polĂtico-partidĂĄrias. A filiação da presidente ao Partido dos Trabalhadores (PT), bem como sua postulação à vice-presidĂȘncia do diretório municipal em Campos, compromete sua credibilidade enquanto representante sindical.
O prefeito Wladimir Garotinho tem o dever institucional de receber a comissão dos servidores, esclarecer a real situação financeira do municĂpio, ouvir as reivindicações e adotar as medidas possĂveis dentro das limitações orçamentĂĄrias.
O movimento foi encerrado após o vice-prefeito, Frederico Paes, comprometer-se — por meio de mensagem via WhatsApp — a receber uma comissão de cinco representantes dos servidores na próxima quarta-feira, 07/05, às 11h.