Após a recente queda de uma das marquises instaladas no Parque Imperial, em Campos dos Goytacazes, o que se observa é uma situação alarmante e um descaso inaceitĂĄvel. A estrutura despencou na Rodovia do AçĂșcar, ĂĄrea de circulação pĂșblica, e deixou moradores em pânico. Pior ainda, eles denunciam que as demais marquises, que fazem parte de um pacote milionĂĄrio de mais de R$ 7 MILHÕES, estão em condições igualmente precĂĄrias (ASSISTA AO VĂDEO AQUI), ameaçando a segurança da comunidade e exigindo uma resposta imediata. Mas onde estĂĄ o IMTT? Qual serĂĄ a próxima tragédia necessĂĄria para que o instituto tome providĂȘncias?
O contrato, firmado em 2022, previa a construção e instalação de 175 estruturas de proteção em aço carbono e 70 em aço inox, totalizando o valor exato de R$ 7.055.300,00 (SETE MILHÕES CINQUENTA E CINCO MIL E TREZENTOS REAIS). Com valores tão altos e uma previsão de execução de 12 meses, seria esperado que as estruturas fossem sólidas e confiĂĄveis. No entanto, em pouco mais de um ano após a instalação, a realidade mostra que a execução desse contrato é, no mĂnimo, questionĂĄvel. Como estruturas recém-instaladas podem estar em estado tão deplorĂĄvel? As especificações foram seguidas corretamente? A execução foi fiscalizada como deveria? Questões como essas ecoam no silĂȘncio das autoridades e no barulho das denĂșncias dos moradores.
Não é só uma questão técnica; é uma questão de responsabilidade com o dinheiro pĂșblico e a segurança das pessoas. O que deveria proteger a população agora representa um perigo. A falta de manutenção e fiscalização por parte do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) indica, no mĂnimo, negligĂȘncia, e a urgĂȘncia da situação exige uma intervenção imediata. A situação fica ainda mais grave quando constatamos que o dinheiro investido nessas estruturas parece ter sido mal empregado, para não dizer outras coisas, se considerarmos o estado deplorĂĄvel em que se encontram. É inaceitĂĄvel que um valor tão significativo seja gasto sem garantias mĂnimas de segurança.
Além do medo constante que ronda o Parque Imperial, os moradores também questionam a transparĂȘncia do processo e exigem explicações. A empresa responsĂĄvel, AÇO FORTE DE MERITI INDĂSTRIA METALĂRGICA E LOGĂSTICA LTDA, deve responder por essa falha, pois a integridade das estruturas não condiz com o valor investido. Em um contrato tão vultuoso, é dever dos envolvidos — desde o IMTT até a contratada — assegurar que cada centavo seja aplicado em prol da população. Falhas como essa evidenciam uma falha sistĂȘmica que expõe os cidadãos ao risco e exige uma investigação rigorosa.
A queda da marquise do Parque Imperial não pode ser tratada como um incidente isolado. Ela é um alerta sobre a qualidade e a gestão de obras pĂșblicas no municĂpio de Campos (RJ). A população, jĂĄ abalada, exige respostas, mas, acima de tudo, quer segurança. Não se trata apenas de consertar uma estrutura aqui ou ali; é preciso garantir que esses mais de R$ 7 MILHÕES sejam aplicados com responsabilidade e que o que deveria proteger não se torne, ironicamente, uma ameaça. Até quando as autoridades vão ignorar o risco iminente e todo esse dinheiro pĂșblico mal investido?