O CIRCO DA POLÍTICA DE CAMPOS.

A política em Campos vive mais um episódio que escancara o desprezo de seus líderes pela ética e pela confiança do povo. A recente aliança entre Wladimir e Caio Vianna, inimigos históricos que trocavam ofensas pessoais das mais baixas, revela um retrato claro da hipocrisia política. É difícil para a população não se sentir usada e ridicularizada quando testemunha tamanha contradição.

Por trás de sorrisos ensaiados e promessas vazias, essa "parceria" soa como um teatro mal ensaiado. A realidade é que, enquanto os políticos selam acordos em nome de conveniências pessoais, a cidade mergulha em um caos alarmante. A falta de combustível para o transporte público e de insumos básicos nos hospitais é apenas a ponta do iceberg de uma gestão que parece desconectada das necessidades reais da população.

A indignação cresce quando se percebe que essas alianças de conveniência não visam melhorar os serviços públicos ou trazer soluções concretas para os problemas estruturais da cidade. Pelo contrário, elas reforçam um sistema corrupto, onde interesses pessoais e políticos se sobrepõem ao bem-estar coletivo. Afinal, se esses políticos, que outrora se insultavam com tamanha veemência, agora se unem, é legítimo questionar: o que realmente os motiva? Certamente não é o povo.

Campos vive um momento de calamidade administrativa. A saúde, a educação e a infraestrutura básica estão em estado crítico, enquanto a classe política protagoniza espetáculos de conchavos e troca de favores. Isso não é apenas irresponsabilidade; é um insulto direto à população, que sofre as consequências de uma gestão negligente e egoísta.

A sociedade precisa parar de assistir passivamente a esse espetáculo vergonhoso. Chegou a hora de exigir mais do que promessas; é preciso responsabilidade, transparência e compromisso real com o bem comum. A política não pode continuar sendo um palco para egos inflados e alianças oportunistas. O povo de Campos merece respeito, não risadas às suas custas. O que se vê hoje é um lembrete cruel de que, sem vigilância e cobrança popular, continuaremos presos nesse ciclo vicioso de hipocrisia e descaso.