Coluna Edmar Ptak

CRISE DE GESTÃO EM CAMPOS.

Uma reflexão sobre a "GESTÃO PÚBLICA". E o "Wladinho petáculo" que deixa cortar a energia da Prefeitura por falta de pagamento.

Por Redação em 10/12/2024 às 16:26:05

A recente suspensão de energia elétrica em cinco unidades administrativas da Prefeitura de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, é um retrato preocupante da desorganização administrativa que permeia a gestão municipal do atual prefeito.Sob a administração do prefeito Wladimir, a cidade enfrenta mais uma polêmica que coloca em xeque a eficiência e o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal e os serviços públicos. A dívida milionária de R$ 76 milhões com a concessionária Enel, acumulada desde 2021, é uma prova contundente do descaso e da inércia diante de problemas recorrentes que afetam diretamente a população.

A justificativa da atual gestão de Wladimir, de que as dívidas são de gestões anteriores, é insuficiente para eximir a atual administração de sua responsabilidade. Ao assumir o mandato, cabe ao prefeito solucionar pendências financeiras herdadas e evitar que elas comprometam o funcionamento do município. Transferir a culpa para o passado é uma estratégia política, no mínimo, antiquada e ineficaz, que não contribui para resolver os problemas atuais. Além disso, a tentativa de deslegitimar as cobranças da Enel ao alegar "cobranças indevidas" não explica por que o diálogo com a concessionária foi negligenciado a ponto de culminar nos cortes de energia feitos hoje:

- na Campos Luz Secretaria de Obras e Infraestrutura;

- na sede da Secretaria de Obras do município;

- na sede da Companhia e Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), localizada no Terminal Rodoviário Shopping Estrada;

- E em de dois pontos do Mercado Municipal: o pátio que atende o Terminal Pesqueiro, e na sala da administração.

A crise é agravada pela falta de transparência e planejamento de Wladimir e sua péssima. Eles, de forma sorrateira, afirmam em nota que apresentaram propostas de pagamento, mas a Enel as recusou. Por que essas propostas não foram ajustadas de forma a atender ambas as partes? Quais foram os critérios utilizados na elaboração dessas propostas? A gestão precisa fornecer respostas claras para a população, que paga o preço da negligência administrativa da atual gestão em um município onde serviços essenciais como saúde e educação já sofrem com estruturas precárias.

Além disso, a crítica da gestão de Wladimir à Enel, acusando a empresa de prestar um "péssimo serviço" e de não cumprir obrigações básicas, soa como uma cortina de fumaça para encobrir a própria ineficiência. Se a concessionária realmente tem problemas em sua atuação, por que a gestão municipal atual não tomou medidas mais assertivas para cobrar melhorias antes de acumular tamanha dívida? A tentativa de Wladimir de se colocar como vítima de uma relação desgastada com a Enel não convence quando a própria gestão dele falha em suas obrigações contratuais mínimas.

O cenário expõe a necessidade urgente de uma reavaliação das prioridades dessa péssima gestão municipal desse prefeito que infelizmente foi reeleito. O descompasso entre arrecadação e despesas, aliado à falta de diálogo efetivo com fornecedores, demonstra que a gestão de Wladimir é desconectada das necessidades básicas da população. Enquanto a gestão de Wladimir e a Enel trocam acusações, quem sofre é o cidadão campista, que vê os serviços públicos sendo prejudicados por uma dívida milionária que parece longe de ser resolvida. O prefeito Wladimir precisa repensar suas estratégias e agir com responsabilidade para evitar que Campos continue afundando em uma crise de gestão e credibilidade. O "Wladinho petáculo" precisa entender que ele não está administrando a casa dele, e sim, uma prefeitura. Mas, pelo visto, ele não entendeu isso ainda. Alguns comerciantes prejudicados até desejaram que ele experimentasse ficar sem energia elétrica na casa dele.

Fonte: Denúncias

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