Na noite dessa terça-feira (10/12), um incêndio (VÍDEO) devastador tomou conta das Casinhas de Donana, em Campos dos Goytacazes. Além de destruir bens materiais, o episódio escancarou a negligência e a irresponsabilidade das autoridades locais. O prefeito reeleito, Wladimir Garotinho, que durante sua campanha fez inúmeras promessas de melhorias para a região, mais uma vez falhou em cumprir suas palavras. A tragédia era previsível, e a omissão governamental é inegável.
Durante sua campanha eleitoral, Wladimir garantiu que resolveria os problemas estruturais e sociais que afligem Donana há anos. Contudo, o incêndio revelou a total ausência de preparo da administração pública em lidar com emergências básicas. Não havia água disponível para os moradores tentarem conter as chamas, um detalhe que por si só resume o descaso da gestão municipal. Afinal, em pleno século XXI, é inadmissível que áreas habitadas estejam desprovidas de recursos essenciais para a segurança de seus moradores.
A postura do prefeito é um reflexo da hipocrisia que permeia grande parte da política brasileira. Promessas vazias, destinadas unicamente a captar votos, são um dos pilares de campanhas eleitoreiras. Entretanto, quando o momento de ação chega, a população se depara com a dura realidade: abandono, descaso e discursos que não saem do papel. O que se viu em Donana foi um exemplo cruel disso. O incêndio não atingiu apenas casas, mas também a confiança de uma comunidade que acreditou na mudança prometida por Wladimir desde o início do seu primeiro mandato, decorrente das promessas desde 2020.
Além disso, a ausência de infraestrutura adequada na região é um retrato da desigualdade social que assola o município. Áreas periféricas, como Donana, são frequentemente negligenciadas, enquanto os recursos públicos parecem ser destinados a regiões mais favorecidas. Onde estão os investimentos em prevenção de tragédias? Onde estão os planos de contingência? A resposta é clara: ficaram soterrados em palanques de campanha, enquanto a população paga o preço da omissão.
Por fim, o caso levanta uma questão urgente: até quando a sociedade aceitará ser enganada por políticos que não possuem compromisso real com seus eleitores? Wladimir Garotinho é apenas um entre muitos que repetem essa fórmula de prometer sem cumprir. A tragédia em Donana não é apenas uma fatalidade, mas o resultado direto de políticas públicas falhas e de líderes que colocam interesses pessoais acima do bem-estar coletivo. É hora de exigir mais, cobrar responsabilidade e, principalmente, lembrar que promessas têm consequências.
Fonte: Denúncias