A FARSA DO FAROL E O ESCÁRNIO À INTELIGÊNCIA E DIGNIDADE DO POVO.

A crise no Farol de São Tomé é um exemplo cruel e grotesco de como a incompetência administrativa humilha diariamente a população. Com uma dívida astronômica de R$ 75 milhões junto à Enel, a prefeitura de Campos dos Goytacazes tenta, de forma patética, terceirizar a culpa pelos cortes de energia e o caos na região. A narrativa de que a concessionária estaria boicotando o verão local não passa de uma cortina de fumaça para encobrir a vergonhosa falta de planejamento e gestão pública.

O prefeito Wladimir Garotinho, que já conquistou o infame título de "marqueteiro caloteiro", protagoniza um espetáculo vergonhoso de desinformação e irresponsabilidade. Enquanto a cidade afunda em dívidas e precariedades, o gestor parece mais preocupado em polir sua imagem do que em honrar os compromissos básicos que assumiu com a população. É ultrajante observar como o desleixo administrativo destrói o potencial turístico e econômico do Farol, prejudicando trabalhadores, empresários e moradores.

A sociedade está sendo insultada por uma administração que não cumpre o básico e, ainda assim, tem a audácia de posar como vítima. Não há justificativa para uma dívida deste porte, nem para os danos causados à economia local por cortes de energia que poderiam ser evitados com uma gestão mais eficiente. A desculpa esfarrapada de boicote é uma afronta à inteligência do cidadão, que paga caro por serviços inexistentes enquanto os gestores públicos se escondem atrás de narrativas ridículas.

É urgente que a população abra os olhos e exija o fim dessa farsa. Não podemos mais aceitar que o poder público trate com tamanho desdém os problemas que impactam a vida de todos. O Farol de São Tomé é um patrimônio do povo, não uma moeda de troca para disputas políticas e jogos de interesse. É hora de levantar a voz e exigir mudanças reais, antes que a negligência mate de vez o futuro da região.