O vereador Bruno Pezão (PP), foi preso na manhã desta quarta-feira, alvo da operação 'Pleito Mortal', deflagrada por agentes do GAECO/Ministério Público e da 134ªDP/Centro. A operação investiga a morte de Aparecido Oliveira de Morais, assassinado no dia 19 de julho deste ano na Baixada Campista.
Aparecido era um influente cabo eleitoral na Baixada Campista, e dias antes de morrer havia fechado acordo para apoiar o candidato Diego Dias, adversário de Bruno Pezão. Na véspera da morte de Aparecido, Pezão teria realizado uma reunião política na localidade de Campo Novo e nela teria feito uma videochamada com José Ricardo Rangel, conhecido como Ricardinho, chefe do tráfico da região que está preso no complexo de Bangu, no Rio de Janeiro.
Os agentes cumprem mandados de busca e apreensão na casa de Pezão, em seu gabinete, e em outros 6 endereços de pessoas ligadas ao vereador que são suspeitas de ter envolvimento na morte de Aparecido. Policiais encontraram mais de R$ 1 milhão nos endereços ligados ao vereador, em malotes separados com nomes de localidades. A investigação aponta uma suspeita de lavagem de dinheiro e compra de votos.