O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, deixou claro que não há qualquer possibilidade de o vice-governador, Thiago Pampolha, assumir o comando do estado durante sua gestão. Em uma declaração firme, Castro afirmou que sua permanência no cargo é inegociável e que Pampolha só tomaria posse em caso de uma fatalidade.
"Isso só aconteceria se eu não estivesse mais aqui. Enquanto eu for governador, quem governa sou eu", declarou Castro, reforçando que não pretende se afastar nem abrir espaço para que seu vice tenha protagonismo na administração estadual.
Nos bastidores, a relação entre Castro e Pampolha tem sido marcada por distanciamento e divergências. Ao invés de fortalecer o vice, o governador já articula sua sucessão em outra direção: seu nome preferido para continuar seu legado é o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar.
Toda essa movimentação ocorre sob a influência direta do ex-presidente Jair Bolsonaro, principal liderança do grupo político de Castro. As articulações para 2026 seguem alinhadas com a estratégia do ex-presidente, que deve ter um papel determinante na escolha do próximo candidato ao Palácio Guanabara.
Com o tabuleiro político se desenhando, resta saber como Pampolha reagirá à postura do governador e quais serão os desdobramentos dessa disputa nos bastidores do poder no Rio de Janeiro.