Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (27) mostra o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), como favorito para as as eleições ao governo do Estado em 2026. Ele aparece com 29% das intenções de voto. Em segundo está o senador Flávio Bolsonaro (PL), com 20%.
A seguir aparecem Benedita da Silva (PT), com 7%; Washington Reis (MDB), com 5%; Rodrigo Bacellar (União), com 2%; Monica Benício (Psol), com 1%; e o atual vice-governador, Thiago Pampolha (União), com 0%. Os indecisos somam 12% e os votos em branco, nulo e que não vão votar somam 24%.
A pesquisa também perguntou aos entrevistados se o governador Cláudio Castro, que pertence ao mesmo partido deFlávio Bolsonaro, merece eleger um sucessor que ele indicar. Castro está no segundo mandato e, por esse motivo, não poderá concorrer às eleições em 2026.
Mais da metade dos entrevistados respondeu que Castro não merece eleger um sucessor que ele indicar. Foram 52%. Já que os que disseram achar que ele merece somaram 39%. Outros 9% não sabem ou não responderam.
A pesquisa foi realizada entre os dias 19 a 23 com 1.404 eleitores em 42 cidades do Estado do Rio e tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.
Apesar de garantir, durante as eleições municipais de 2024, que, se reeleito para a prefeitura, não sairia na metade do mandato para concorrer ao Estado, Paes já sinaliza que isso deve acontecer.
Recentemente, Paes e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) trocaram farpas na rede social X após o mineiro criticar a segurança pública do Rio. O prefeito respondeu que segurança é atribuição do governo do Estado, comandado por Castro, do mesmo partido do deputado, e afirmou que "em 2027 vai ser diferente".
"No ano passado [eleições municipais] dei chinelada em vocês aqui. Ano que vem vamos trabalhar muito para colocar vocês pra correr do governo do Estado também!", publicou Paes.
Paes tem criticado a política de segurança pública de Cláudio Castro - tema que deve ser central nas eleições de 2026. Já no dia da posse, em 1º de janeiro, o prefeito disse que tinha como objetivo enfrentar 'uma das piores crises de segurança" do Rio e anunciou a criação de um grupo de trabalho para instituir uma Força de Segurança Municipal.
Fonte: Valor Econômico.