Coluna Edmar Ptak

OPERAÇÃO POLICIAL EM CAMPOS: COMO RECUPERAR SEU CELULAR APREENDIDO.

Saiba os passos para reaver aparelhos confiscados pela Polícia Civil.

Por Redação em 18/03/2025 às 14:39:01

Uma recente operação da Polícia Civil em Campos colocou dezenas de vítimas de roubo de celulares diante de uma esperança: reaver seus aparelhos. Com base em procedimentos já conhecidos em outras cidades, como São Paulo, a recuperação exige que os proprietários registrem um boletim de ocorrência com o número IMEI do dispositivo, essencial para identificação. A 134ª DP, no Centro, é apontada como ponto focal para iniciar esse processo, mas a espera pode testar a paciência dos cidadãos.

A força-tarefa da polícia, que cruza os IMEIs apreendidos com os registros de BO, pode levar semanas, dependendo do volume de itens confiscados. Após o contato oficial, as vítimas devem comparecer à delegacia com documentos de identificação e prova de propriedade, como a nota fiscal. Especialistas alertam, porém, que atrasos são comuns em operações de grande escala, e a falta de informações detalhadas no site da Polícia Civil do Rio de Janeiro só aumenta a incerteza.

Um detalhe chama atenção: em casos raros, aparelhos podem ser retidos para análise forense ou até desaparecer em delegacias, como já ocorreu no Distrito Federal, resultando em indenizações. Em Campos, a situação não é diferente, e autoridades locais ainda não divulgaram um cronograma claro para a devolução. A recomendação é manter os dados de contato atualizados no BO e, se necessário, buscar apoio jurídico.

A operação reflete um esforço crescente contra o crime organizado na região, mas expõe fragilidades no sistema de restituição de bens. Para as vítimas, o caminho envolve burocracia e persistência, enquanto a prefeitura e a Polícia Civil seguem sem oferecer um canal direto online para orientações. A dica é simples: vá à delegacia, registre o BO e prepare-se para esperar.

Enquanto isso, o programa Celular Seguro do Ministério da Justiça ajuda a bloquear aparelhos roubados, mas não substitui o registro formal. Em Campos dos Goytacazes, a luta para recuperar o que é seu continua sendo uma batalha de paciência e organização – tanto para os cidadãos quanto para as autoridades.

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