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Repassas indevidos!

A INCONCEBÍVEL TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DA PREVIDÊNCIA PARA PAGAR DÍVIDAS NO GOVERNO DO ERJ.

Gestão pública na corda bamba.


A recente decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de solicitar explicações do governador Cláudio Castro sobre o uso indevido de recursos da previdência para quitar dívidas com a União é apenas mais um capítulo de um roteiro de descaso e irresponsabilidade na gestão pública. A medida escancara a total inversão de prioridades, colocando em risco o futuro de milhares de aposentados e pensionistas do Rio de Janeiro em nome de uma contabilidade política questionável.

A transferência de R$ 1,2 bilhão em dezembro e os absurdos R$ 2,7 bilhões em novembro revelam o nível de descompromisso com os direitos daqueles que contribuíram ao longo de suas vidas para o sistema previdenciário. O governador, ao remanejar recursos do RioPrevidência, demonstra uma gestão míope e insensível às reais necessidades da população mais vulnerável. O uso de fundos previdenciários para sanar dívidas públicas é uma afronta à legislação e à moralidade administrativa.

Os decretos de setembro, que redirecionaram royalties e participações especiais para o Tesouro Estadual, escancaram a estratégia de sacrificar o futuro para tapar os buracos de uma administração ineficiente. Essa prática não apenas coloca em xeque a sustentabilidade financeira da previdência, mas também cria um precedente perigoso para a pilhagem institucionalizada de recursos destinados à seguridade social.

O pedido de explicações ao governador é, no mínimo, tardio. A resposta do TCE deveria ser mais contundente e imediata. Permitir que Castro siga desviando recursos fundamentais até que "esclareça" suas ações é um sinal de complacência com práticas que atentam contra o interesse público. O governo estadual parece mais preocupado em equilibrar suas contas com medidas paliativas do que em promover reformas estruturais necessárias.

A sociedade precisa reagir à altura diante de tamanha negligência. Não se trata apenas de cifras ou tecnicismos financeiros, mas do futuro de trabalhadores que confiaram no Estado para garantir suas aposentadorias. A gestão de Cláudio Castro flerta perigosamente com a irresponsabilidade, e é imperativo que órgãos de controle e a população exijam uma administração pública ética e verdadeiramente comprometida com o bem-estar coletivo.

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