O verão trouxe não apenas calor para Campos dos Goytacazes, mas também um novo palco de polêmicas (ASSISTA AQUI) envolvendo a gestão do prefeito Wladimir. O chafariz da Praça São Salvador, apresentado com pompa como mais uma "conquista" da administração municipal, transformou-se rapidamente em um símbolo gritante de descaso social. Moradores em situação de rua, que convivem diariamente com a negligência do poder público, agora encontram no chafariz um improvisado "refúgio" para aliviar o calor. E o que faz o prefeito? Ignora solenemente a realidade, enquanto rebate críticas com uma arrogância que beira o desprezo.
Quando um cidadão apontou o óbvio nas redes sociais – que o chafariz poderia virar um "piscinão" para os desabrigados –, a resposta de Wladimir foi emblemática. Ao invés de reconhecer a pertinência da crítica e debater a falta de políticas públicas voltadas à população de rua, o prefeito preferiu atacar com ironia, pedindo "misericórdia" para quem ousa questionar suas escolhas. Misericórdia, no entanto, é o que falta em sua própria gestão, que parece mais preocupada com aparências do que com ações concretas para resolver os problemas estruturais da cidade.
A Praça São Salvador é, há tempos, um retrato da miséria urbana em Campos. Moradores de rua ocupam o espaço público não por escolha, mas pela ausência de alternativas. Onde estão os programas de acolhimento? Onde estão as ações que promovam reintegração social? O chafariz, por mais bonito que seja, não esconde o abandono. Pelo contrário, torna ainda mais evidente a falência de uma gestão que investe em obras estéticas enquanto a população mais vulnerável segue à margem.
A recusa de Wladimir em reconhecer o problema e buscar soluções efetivas é mais do que um erro administrativo; é um ato de hipocrisia política. Enquanto ele se esforça para construir uma narrativa de progresso e modernização, a realidade da cidade é marcada pela ampliação da desigualdade e pela inércia diante de problemas sociais urgentes. A reação do prefeito às críticas públicas mostra que, para ele, questionamentos são inconveniências, e não oportunidades de melhorar.
Campos é um município com ORÇAMENTO BILIONÁRIO:
- Em 2024, LOA de cerca de R$ 2.7 BILHÕES (R$ 2.695.157.906,26);
- Em 2023, LOA de cerca de R$ 2.6 BILHÕES (R$2.588.759.875,38);
- Em 2022, LOA cerca de R$ 1.92 BILHÕES (R$ 1.929.341.673,16);
- Em 2021, LOA cerca de R$ 1.75 BILHÕES (R$ 1.746.683.648,31).
Ou seja, foram 4 anos de gestão de Wladimir administrando cerca de R$ 9 BILHÕES (R$8.959.943.103,11). A pergunta que ecoa entre os campistas é: PARA ONDE FOI TODO ESSE DINHEIRO COM A CIDADE NESSE ESTADO ??? E, ainda, a LOA 2025 foi aprovada em cerca de R$ 2.8 BILHÕES (R$ R$2.805.389.864,62).
O episódio do chafariz é, infelizmente, apenas mais um capítulo de uma gestão desconectada das necessidades reais do povo de Campos. Não se trata de um debate sobre urbanismo ou estética; trata-se de prioridades. E, até agora, a prioridade do prefeito parece ser manter as aparências, ao invés de encarar os desafios de frente. A sociedade merece mais do que discursos vazios e respostas irônicas; merece liderança, empatia e ação concreta. Qualidades que, definitivamente, Wladimir demonstra não ter!