Um escândalo trabalhista sacode o Departamento Regional de Educação do Rio de Janeiro (DRE RJ). Vigilantes da Vigafort, empresa terceirizada que presta serviços à autarquia, denunciam atrasos no pagamento de salários, FGTS depositado em apenas dois dos últimos 12 meses e INSS não recolhido. O vale-alimentação, essencial para os trabalhadores, está atrasado, e o vale-transporte é insuficiente, deixando os empregados em condições precárias.
O que torna o caso ainda mais grave é a decisão do DRE RJ de renovar o contrato com a Vigafort, apesar de a empresa carregar mais de 89 processos trabalhistas e um histórico de descumprimento de acordos judiciais. Para os vigilantes, a medida reflete um descaso institucional que ignora a realidade de quem depende do emprego para sobreviver. "É uma bagunça com a vida do trabalhador," resume um funcionário, sob anonimato.
A crise expõe falhas na fiscalização de contratos públicos e levanta suspeitas sobre os critérios adotados pelo DRE RJ. Enquanto os vigilantes aguardam o salário de fevereiro e clamam por regularização dos benefícios, a Vigafort e a autarquia permanecem em silêncio. A situação exige respostas urgentes e uma investigação aprofundada para evitar que o prejuízo aos trabalhadores se agrave.