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Licitação, no mínimo,DUVIDOSA!

DE CARONA E SEM LICITAÇÃO, PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA GASTA R$ 2 MILHÕES EM CONTRATO DUVIDOSO.


A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense, parece ter encontrado uma maneira criativa – e questionĂĄvel – de gastar R$ 2 milhões dos cofres pĂșblicos. Sem licitação, a gestão municipal "pegou carona" em um processo de outra cidade para contratar uma empresa para a manutenção de escolas. O que deveria ser um exemplo de gestão eficiente virou um caso de descaso com a transparĂȘncia e a legalidade, deixando a população com a conta e muitas dĂșvidas.

O mecanismo de "carona" em licitações alheias, embora permitido em certas condições pela legislação, aqui levanta suspeitas de irregularidades. A escolha da empresa, convenientemente sem concorrĂȘncia, ignora o princĂ­pio bĂĄsico da administração pĂșblica: garantir o melhor serviço pelo menor custo. Em vez disso, a prefeitura optou por um atalho que cheira a favorecimento, enquanto as escolas – que deveriam ser prioridade – continuam à mercĂȘ de uma gestão que prefere facilidade a responsabilidade.

Não é a primeira vez que São Francisco de Itabapoana protagoniza polĂȘmicas com contratos. A falta de transparĂȘncia jĂĄ foi alvo do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) em casos anteriores, como na licitação do lixo em 2021, suspensa por suspeita de direcionamento. Agora, com R$ 2 milhões em jogo, a população tem o direito de perguntar: quem fiscaliza esses acordos? A resposta, pelo visto, é ninguém – ou, pior, quem deveria fiscalizar estĂĄ de olhos fechados.


A justificativa para dispensar a licitação provavelmente serĂĄ a mesma de sempre: "urgĂȘncia". Mas urgĂȘncia para quĂȘ? Para manter escolas funcionando ou para garantir que o dinheiro pĂșblico vĂĄ parar nas mãos certas? Enquanto os alunos enfrentam problemas estruturais nas unidades escolares, a prefeitura gasta uma fortuna em um contrato que não passou pelo crivo da competição pĂșblica. É um tapa na cara de quem depende do ensino pĂșblico e acredita que os impostos deveriam servir ao bem comum.

Para uma cidade que jĂĄ realizou um concurso pĂșblico em 2024, oferecendo 519 vagas, fica evidente que hĂĄ recursos e capacidade de planejamento. Então, por que essa pressa em contratar sem licitação? A resposta mais óbvia é a que ninguém quer admitir: interesses escusos. A sociedade de São Francisco de Itabapoana merece mais do que explicações vagas e decisões obscuras. É hora de exigir accountability – ou, em bom portuguĂȘs, responsabilidade – de uma gestão que parece mais preocupada em "dar um jeitinho" do que em governar para o povo.


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