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Educação

O PODER PÚBLICO ENTERRA SEUS JOVENS QUANDO ABANDONA A EDUCAÇÃO.

"Se os governantes não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios" - Darcy Ribeiro


Dois adolescentes, um morto e outro apreendido. Esse deveria ser um caso isolado, mas infelizmente, tornou-se parte da rotina sangrenta das periferias. Um jovem de 15 anos perdeu a vida com um tiro na cabeça, enquanto outro, de 16, agora enfrenta um futuro incerto. Ambos são vítimas de um sistema falido, onde o poder público abandonou sua missão mais essencial: garantir educação de qualidade e um caminho digno para a juventude.

Adolescentes nessa idade deveriam estar na escola, planejando um futuro promissor, mas estão armados, matando e morrendo. A culpa não é só da criminalidade, mas da negligência criminosa do poder público, que fecha escolas, corta verbas para a educação e abandona milhares de jovens à própria sorte. O resultado está diante de nós: salas de aula vazias, tribunais cheios e necrotérios superlotados.

Quantas vezes ouvimos políticos prometerem investimentos na educação? Quantas propagandas enganosas já vimos sobre escolas modernas e ensino de qualidade? Mas a realidade é outra. Escolas sem estrutura, professores mal pagos e alunos desmotivados são o retrato de um país que nunca colocou a educação como prioridade. Quando o Estado (poder público) falha em ensinar, outros assumem esse papel – e o crime organizado está sempre pronto para oferecer um "futuro" para esses jovens.

O adolescente morto não deveria estar sendo velado. O outro não deveria estar sendo apresentado ao juiz. Ambos deveriam estar em uma sala de aula, aprendendo a construir um futuro longe da violência. Mas como sonhar com um futuro quando o presente é um pesadelo? O Brasil está condenando sua juventude antes mesmo de dar a ela uma chance de viver. E enquanto isso, governantes seguem discursando, prometendo, desviando e ignorando a verdadeira raiz do problema.

O sangue desses adolescentes escorre não só pelo asfalto, mas pelas mãos do poder público, que ao invés de oferecer educação, oferece abandono. A sociedade precisa reagir, cobrar, exigir mudanças. Porque cada jovem morto por conta da omissão estatal é uma derrota coletiva. E essa tragédia, que se repete todos os dias, só terá fim quando a educação for levada a sério. Até lá, continuaremos enterrando nossas crianças, enquanto o poder público finge não ver.

VÍTIMA E AUTOR MENORES

Morre no HFM adolescente de 15 anos baleado na cabeça.

Suspeito de cometer o crime, também menor de idade, foi apreendido.

Morreu na tarde deste domingo (09), no Hospital Ferreira Machado (HFM), o adolescente identificado como Carlos Cordeiro Pereira, de 15 anos, baleado na cabeça, na última sexta-feira. O caso aconteceu na Estrada de Brejo Grande, no Parque Aeroporto, no subdistrito de Guarus, em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense.

CRIME

O adolescente foi baleado por um jovem de 16 anos, que foi apreendido. Ainda não se sabe a motivação e autoria do homicídio. O caso está em investigação na 146a Delegacia de Polícia de Guarus.

Ele chegou a ser socorrido em estado grave para o HFM, passou por cirurgia, porém, não resistiu aos ferimentos e morreu.

O corpo de Carlos foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) do Caju.

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