A gestão do prefeito Wladimir Garotinho em Campos dos Goytacazes enfrenta um momento de aguda crise, refletindo falhas gritantes na administração pública e meros erros que colocaram o município em um estado de paralisia. O áudio (ACESSE AQUI) divulgado pelo presidente da Asflucan, Tito Inojosa, traz à tona uma acusação alarmante: a situação de penúria financeira é resultado de erros na elaboração do orçamento municipal, supostamente liderada pelo secretário de Transparência e Controle, Rodrigo Resende. No entanto, atribuir a culpa exclusivamente ao secretário é simplista e ignora a responsabilidade última do prefeito, que encabeça o governo.
A cidade vive uma decadência visível e inaceitável. Desde outubro, as obras públicas estão estagnadas, o transporte coletivo foi abandonado por falta de pagamento de subsídios, e unidades de saúde enfrentam desabastecimento de insumos básicos. Essa realidade não é fruto de um único erro técnico, mas de uma gestão desarticulada e incapaz de priorizar as necessidades essenciais da população. O prefeito Wladimir não pode se eximir da responsabilidade de supervisionar e validar o orçamento apresentado por sua equipe.
Além disso, a suspensão do abastecimento das máquinas de dragagem de canais de irrigação por falta de óleo diesel ilustra o descaso com os produtores rurais e com a manutenção de setores vitais para a economia local. A falta de planejamento e compromisso ameaça não apenas os agricultores, mas também a segurança hídrica de toda a região. E o que faz o prefeito? Silêncio absoluto enquanto o caos se instala.
Se há um culpado, como sugere Tito Inojosa, é necessário mais do que apontar dedos. O governo de Wladimir Garotinho demonstra, com sua passividade, uma inclinação a eleger "bodes expiatórios" para justificar o colapso administrativo. Isso, porém, não alivia a responsabilidade coletiva da gestão. O erro na elaboração do orçamento é apenas a ponta de um iceberg que revela incompetência, má gestão e negligência com o dinheiro público.
O município de Campos merece mais do que promessas vazias e obras paradas. A sociedade campista não pode aceitar que a incompetência administrativa continue sacrificando serviços essenciais e setores econômicos estratégicos. O prefeito Wladimir Garotinho deve explicações, mas, acima de tudo, precisa agir imediatamente para reverter o cenário de ruínas que sua administração ajudou a construir. A cidade precisa de um gestor, não de desculpas.
O Rebate